Não sei, só sei que foi assim...

 Quem não conhece a frase do título do post de hoje... A que mundo uma pessoa que nunca riu de Chicó e João Grilo pertence? Ao meu ver, uma das séries mais bem feitas e engraçadas. Marcou, estilo de obra canônica mesmo. ^^

Mas antes de falar da obra mais conhecida do autor Ariano Suassuna responderei a pergunta que eu deixei pra vocês no post passado.

~ Uma obra só é considerada literária se se encaixar em determinados padrões. E existem obras que não se encaixam nos padrões vigentes da época, o que não impede dela vir a ser considerada obra literária posteriormente. É o caso da obra de Paulo Coelho. A grande dúvida: Literatura ou auto-ajuda? O fato é que é bastante arriscado assumir uma postura diante da pergunta, porém um estudioso da literatura, Alexandre Barbosa fez a seguinte afirmação: "Paulo Coelho, dentro da academia e fora da literatura". Bem polêmica a frase não?! Portanto... (odeio admitir, mas...) Ficarei em cima do muro. =T

Voltemos ao Chicó e ao João Grilo... Adooooro o Chicó, então lai vai um vídeo dele.

oiaueoiuaoieuoiaue, muito bom. Não vou falar aqui as melhores partes, mas aconselharei a assistir o filme 17387621873 de vezes.

Hoje tenho novidades, convidei uma amiga que estudou junto comigo e é estudante de jornalismo. Ela e eu tinhamos pseudônimos e tudo para autorar nossos textos. Era Águeda Gentil.  xD Tempo bom. Enfim, ela vai me ajudar aqui a postar hoje sobre essa obra MARAVILHOOOSA.

Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, é uma peça clássica do teatro brasileiro, escrita em 1955 e publicada em 1957. Virou minissérie de televisão e ganhou uma versão para o cinema.

 E a voz e vez agora é da minha convidada... Por favor, Jéssica Bosford.

Agradeco o honroso convite.

Concordo absolutamente com minha amiga. Quem não assistiu esse clássico do cinema brasileiro não se cansará de assistir várias e várias vezes.

Ariano Suassuna consegue um feito maravilhoso em sua obra quando faz a união entre humor, religião e política. Sim, política! O que se passa despercebido aos olhos de alguns deve ser considerado nesse momento.

Quem leu a obra ou assistiu ao filme deve lembrar quando João Grilo e Chicó (Grandes figuras!) arrumam um emprego com o padeiro da cidade, e o cachorro da mulher do padeiro fica doente.[ Lembrando... ] Eles vão à igreja para pedir ao padre que benzesse o cachorro, mas o padre não concordou, João então disse que o cachorro era de Antônio Morais, um homem poderoso. Ao ouvir isso o padre aceitou benzer.

O Auto da Compadecida enaltece a política, ou simplesmente o poder dos fortes. O que não é diferente do nosso habitual quadro social, quando o que vale é o poder do capital de cada um. Mas a parte em que se torna cômica sem perder a linha tênue do respeito é a questão religiosa... Quebrando todos os paradigmas, o Deus, o Todo Poderoso aparece bem diferente do que costumamos ver em pinturas. Sim, ele é negro e ao lado dele sua Mãe bem mais clara que ele. O que faz instantaneamente que os “réus” indiquem uma posição preconceituosa.  Mas, por fim, a mensagem que Ariano Suassuna nos passa é extraordinária: Você venderia um ideal seu pela força de uma autoridade? E se tivesse a oportunidade de ver Jesus haveria qualquer tipo de preconceito de sua parte? 

Fica a dica! [Reflita...]

Que é isso, eu que agradeço. Mas eu sempre achei que depois que o Selton Melo, depois que fez O auto da compadecida, nunca mais tirou o Chicó dele. Quando ele faz outros personagens sempre tem uma parcela do Chicó.

E só pra não sair da cena política que, infelizmente ainda permanecemos, mostrarei a minha imparcialidade diante dos candidatos mostrando essa charge que recebi por e-mail.

 Pois... Formem opiniões ai, não se sintam pressionados por mim, ou coisa do tipo.

Partirei agora depois dessa agradável experiência com minha amiga Jéssica, matando as saudades como podemos. o/

Post por: Pirigosa & Jéssica Bosford.